quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cultura Nordestina

A cultura nordestina é bastante diversificada, uma vez que foi influenciada por indígenas, africanos, e europeus. Os costumes e tradições muitas vezes variam de estado para estado por ser uma região de grande extensão.
É uma cultura presente em várias outras regiões devido a uma forte repulsão populacional, ocasionada pela grande oferta de emprego em outros estados do Brasil, principalmente nas décadas de 60, 70 e 80, a migração nordestina tem sido destaque na dinâmica populacional brasileira, em especial na Sudeste.
Assim os nordestinos acabam trazendo todas as maravilhas dessa cultura que é tão rica.
Na dança, seus ritmos são muitos como por exemplo o baião, difundido por Luiz Gonzaga, com forte predominância da sanfona em seu ritmo; o xote que para os nordestinos é o mesmo que forró sendo executado com mais malícia e sensualidade, o que exige maior cumplicidade entre os parceiros;o Bumba-meu-boi ou boi-bumbá que é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais , que gira em torno da morte e ressurreição de um boi; o axé ritmo hoje tão difundido em todas as regiões do Brasil , e muito presente na Bahia ,sendo que nem toda música baiana é axé, pois lá há o Olodum, um ritmo da África do Sul, Samba de Roda e Pagode são produzidos por algumas bandas locais; o frevo que é um ritmo musical e uma dança brasileira com origens no estado de Pernambuco, misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira.
Sua culinária é fruto de uma miscigenação cultural.É muito freqüente a utilização de vegetais , peixes e carnes de gado bovino e caprino. Pratos característicos da Região Nordeste incluem a tapioca, o vatapá, a moqueca (ambos com frutos do mar e azeite-de-dendê), o baião de dois (feito de arroz e feijão, com diversas variedades, geralmente incluindo também carne seca, queijo coalho, manteiga da terra ou nata), o acarajé (um bolinho de feijões brancos e cebola fritado no azeite de dendê recheado com camarões, pimenta vermelha), o mugunzá (feito de feijão e milho, sendo doce em algumas áreas e, em outras, salgado, com lingüiça), caruru (quiabo e castanhas de caju, camarões, pimenta e alho), e o sarapatel. Outras comidas tradicionais são a farofa, a paçoca, a canjica, pamonha, a carne-de-sol, a rapadura, a buchada de bode e o queijo coalho.Em toda localidade são consumidos frutos tropicais como a fruta do conde e caju, além de frutos mais exóticos como seriguela e cajá, sendo utilizados na fabricação de doces e bolos.
Com suas crenças não ia ser diferente, tiverem muita influencia de seus colonizadores.Elas então presentes principalmente nas épocas de festas típicas, como por exemplo, no ciclo junino onde se faz louvores aos santos, procissões, novenas e pagamentos de promessa. As simpatias também fazem parte das crenças nordestinas, em rituais que forçam poderes ocultos para realizar algo desejado e fazendo assim testar a fé tão presente na vida dos nordestinos.
Em sua linguagem, ao estudá-la, os contextos socioculturais em que ela ocorre são elementos básicos, e, muitas vezes determinantes de suas variações de estado para estado da região, explicando e justificando fatos que apenas lingüisticamente seria difícil ou até impossíveis de serem determinados.
Muito famosa no nordeste, a literatura de cordel, é um tipo de poesia popular que é originalmente oral e depois impresso em folhetos rústicos é colocado à venda pendurados em cordas ou cordéis, assim originando o nome.Seu sucesso ocorre em função do preço baixo e do tom humorístico de muitos deles por retratarem fatos da vida cotidiana da região como: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, etc. Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do publico.
Como se pode perceber, a cultura nordestina é muito rica existindo muitas coisas além das que foram citadas por esse texto. Apesar de ser um povo muito sofrido pelas condições geográficas que essa região sofre, o nordeste tem muito a oferecer a todo o país. É um povo trabalhador e lisonjeado por viverem em um dos mais belos e diversos cartões postais do Brasil, e do mundo.

Autores:Tamires Quaresma,Mariana Briata, Juliete Xavier, Daniele Machado, Marcela Flô, Joana Almeida
Turma Manhã

Os sorieknuf (funkeiros)

CULTURA FUNK

Reconhecido por seu ritmo sincopado, e pelos vocais de seus cantores, o bumbo o tambor e o contrabaixo marcam o compasso com tanta força que os ossos vibram como se fosse de papel não há quem não se envolva a esse ritmo dançante.
É nas noites de fim de semana que esses terremotos musicais acontecem em vários pontos do território carioca. Um ponto é distinguido de outro pela medida de seus abalos sísmicos, quanto maior a magnitude na escala ricther melhor.
Mal se ouve a primeira batida e uma multidão vai chegando pra noitada com todos os atributos que identificam os sacerdotes e sacerdotisas de uma das mais tradicionais religiões cariocas: o culto ao corpo.
O uniforme feminino se compõe de mini-saia, short curto, calças sufocantemente justas e de cintura baixa, praticamente na linha do púbis; quase sempre brancas em contraste a pele bronzeada. As blusas se resumem a minúsculos bustiês, deixando a barriga exposta, muitas vezes decorada com piercing no umbigo ou tatuagem.
Os homens também usam calças agarradas e boné além de camisetas sob medida para exibir os braços malhados da academia. É como os índios que usam pinturas corporais para ir à caça, porém nesse terremoto musical o foco da caça parece ser totalmente sexual.
A adoração sobre todas as coisas a par de músculos chamados glúteos maximus ou “popozão” como é carinhosamente chamado é outro traço típico e que parece incomodar muita gente, mas é enaltecido nas coreografias criadas por mulheres midiáticas que comparam as esculturas de seus corpos a uma banca de “frutigranjeiros”, cujo passo fundamentais são as flexões de braços para frente e para trás na altura dos quadris que simulam penetrações e empinar o bumbum tremelicando, o que leva a uma das principais motivações masculinas na escolha de uma parceira.
Os machos também se exibem provocativamente rebolando na pista de dança tanto quanto as fêmeas nesse jogo de sedução que parece ser uma versão contemporânea dos ritos de acasalamento antepassados (ancestrais); enquanto elas freqüentemente são chamadas nas letras das musicas em termos pejorativos, como Cachorra (puta), Preparada (fácil e experiente), Popozudas (com a bunda grande), Mercenária (interesseira), Porpurinadas (bem tratada, cheirosa), Tchutchucas (nova e bonita), Boca de Veludo e Engole Míssil (mulher pra fazer sexo oral), e se colocam como sexualmente ativas dançando ao sabor de letras que as tratam como objetos. Mais dizer que as mulheres são usadas é uma visão ingênua, pois o raciocínio delas é outro; elas vão pra escolher e não ser escolhidas. Ambos os comportamentos contrariam uma das acusações mais comuns a esta tribo, de que seria uma manifestação cultural machista, que tratam as pobres meninas, como meros objetos sexuais.
Por ser considerada uma das maiores manifestações culturais, ele tem como público diferentes classes sociais e assegura ter uma multidão de seguidores. Além de ser garantia de emprego para muitas pessoas, pois não é necessário ter um curso de canto, uma letra intensa e reflexiva, apenas um gingado, um rebolado, e um dialeto coerente com sua massa seguidora.
Ele é perseguido, excluído, explorado, hostilizado, ridicularizado, contudo, nem por isso é considerado uma cultura apática, mas sim revolucionária independente de um ponto de vista.

Autores: Dayane, Érica Catanho, Thaiane Maroto,Sandro Oliveira. Turma Noite